quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SARAU DO LABORATÓRIO (XXXI)


FLORA

Dono e cão
dorso
peito
pelos
cabeça com dentes afiados
fome e sede.

O olho do bicho aflora na alma um silêncio profundo,
do algo além
centro do húmus
sujo limpo.
Feridas recompus.


(Poema de Cristina Mira)

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