Noturna, a letra é chama, cinza e névoa.
Língua-enigma em ofídica metáfora.
O leitor, meu igual, perfume hipócrita.
Balouçar de jardim suspenso a página.
O súbito, um sensível esqueleto.
Lupanares as pedras ametistas.
Tão sob a mira prenhe dos obuses,
o olho lê, se sabendo a arco-íris.
Um poema de Guilherme Delgado
Língua-enigma em ofídica metáfora.
O leitor, meu igual, perfume hipócrita.
Balouçar de jardim suspenso a página.
O súbito, um sensível esqueleto.
Lupanares as pedras ametistas.
Tão sob a mira prenhe dos obuses,
o olho lê, se sabendo a arco-íris.
Um poema de Guilherme Delgado
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